lunedì 29 dicembre 2014

In autobus a Salvador de Bahia: dalla Cidade Baixa (Ribeira) a Barra


In una tranquilla e soleggiata domenica di dicembre, ho registrato un video e scattato alcune foto dal finestrino dell'autobus, partendo dal Largo do Papagaio, fino al Campo Grande, da dove ho proseguito a piedi verso il quartiere Barra, circa 15 minuti quasi sempre ombreggiati.




Feira de São Jaquim

La tradizionale Feira de São Joaquim, l'emblema di Salvador: incasinata, sporca, ma con odori e sapori intensi, con miriade di oggetti artigianali, spezie forti. Un luogo dove si trova di tutto (dalla verdura a pipe fatte a mano, da tabacco da aspirare o mascticare a statuette del Candomblé, da cesti di vimini a anelli. Trascurando le cose illegali (come il Pramil, imitazione paraguaiana del Viagra, la cui vendita è proibita in Brasile).

Comércio- Centro

Nel video si vedono i murales del Porto, il mercado modelo, la salita (Ladeira da Montanha) che collega il porto al centro, il bel panorama e la Rua Carlos Gomes, dove passa il carnevale.
Porto da Barra


Alla spiaggia del porto da Barra, c'era l'arrivo dei nuotatori che hanno partecipato alla tradizionale nuotata da Mar Grande (paese situato sull'isola di Ipaparica, di fronte a Salvador) a Salvador; sono 9 km che arrivano a 12 o più a causa delle deviazioni della rotta a causa delle correnti e vengono percorsi, dai vincitori, sempre in meno di due ore!
I partecipanti sono circa 100 e il tempo massimo è 4 ore. Mica male!

venerdì 19 dicembre 2014

Come rendere più vivibile Salvador?

Uno specialista, Steffen Ries, dell'università della tecnologia di Friburgo, appositamente invitato dal giornale Correio di Salvador de Bahia, ha redatto una serie di osservazioni-proposte per rendere più vivibile la caotica capitale baiana.
Qualcuno lo ascolterà?
Fra i principali punti deboli delle citta, secondo Ries:
  1. Mobilità urbana: il tedesco suggerisce, più che la metropolitana, soluzione che richiede molto tempo e risorse, corsie preferenziali per autobus, separate dal resto della carreggiata e criticale strada enormi (av. Paralela, ACM per esempio) che incentivano le persone a comprare automobili invece di privilegiare il trasporto pubblico.
  2. Mobilità urbana (2): le fermate degli autobus dovrebbero indicare il tempo di attesa per le varie linee, con monitor costantemente aggiornati in tempo reale. Questo, incentiverebbe le persone ad utilizzare gli autobus.
  3. Idrovia per il collegamento con l'isola di Itaparica.
  4. Rifiuti urbani: manca la raccolta differenziata e lo sfruttamento dei rifiuti per la produzione di energia elettrica.
  5. Energie rinnovabili: sole e vento potrebbero costituire importanti risorse energetiche per la città.
  6. Mancanza di alberi nel centro storico.
  7. Mancanza di investimenti in zone pedonali costiere nella periferia, come quella realizzata nel quartiere Barra, con pavimentazione in mattoncini.
  8. Scarsità e strettezza delle piste ciclabili.

Al tedesco sono invece piaciuti
  1.  Il lungomare del quartiere Barra;
  2. La metropolitana, anche se dovrebbe essere meglio integrata

 

Especialista visita Salvador e diz como cidade pode se tornar mais sustentável

Salvador não fez feio na avaliação do especialista, que aprovou a Barra e Salvador Vai de Bike, mas se assustou com o trânsito...
Thais Borges (thais.borges@redebahia.com.br)
Atualizado em 20/11/2014 14:25:25

Tente responder: o que Salvador precisa fazer para se tornar uma cidade sustentável? Vamos lá, a resposta é muito mais difícil do que plantar umas árvores aqui e ali ou do que colocar lixeiras coloridas para reciclagem no seu condomínio. 
Para responder isso, o CORREIO chamou um gringo que entende do assunto para dar um passeio e ajudar a pensar em soluções para a cidade.
O especialista alemão Steffen Ries, gerente da Academia de Inovação de Freiburg, na Alemanha, um dos palestrantes da 5ª edição do Fórum Agenda Bahia, topou o convite e percorreu alguns pontos da capital baiana para dizer o que a gente ainda precisa fazer se quiser trilhar o mesmo caminho da cidade onde ele mora, que é considerada a mais sustentável do mundo. 
O metrô de Salvador demorou 14 anos para sair, com apenas sete quilômetros, mas isso não é um problema para Steffen Ries... Desde que ajude realmente no deslocamento das pessoas. “Ele é moderno e confortável, mas precisa ser mais acessível”. Para o alemão, talvez a ampliação do metrô nem sirva mais às necessidades de Salvador. “O metrô é ideal para grandes distâncias e para transportar muitas pessoas, mas é um investimento muito grande”. Por isso, outras alternativas, como a implantação do BRT (do inglês Bus Rapid Transit) poderiam ser mais viáveis. “Provavelmente seria uma possibilidade mais barata e mais fácil de ser realizada, que poderia beneficiar um maior número de pessoas em menos tempo”, afirmou.
(Foto: Evandro Veiga)
Depois de passar quase sete horas circulando em diferentes bairros, a primeira coisa que Steffen apontou foi: não existe fórmula mágica. Ou seja, o que funciona lá em Freiburg pode não funcionar aqui. O que deu certo em Curitiba, no Sul, também pode não dar certo.
E o que foi implantado em Bogotá, na Colômbia, talvez seja exatamente o contrário do que Salvador precisa. Ou talvez não... Talvez todos os exemplos possam ser aproveitados aqui também.
“É sempre bom tirar lições de outros lugares, mas cada cidade deve adaptar os exemplos para sua realidade, porque o tamanho é diferente, assim como o clima, a cultura e o estilo de vida das pessoas. Temos que tentar envolver a população para descobrir o que ela quer e o que precisa”, sugere Steffen.
O piso compartilhado por pedestres, carros e bicicletas da Barra foi uma das mudanças positivas para a cidade, para Steffen Ries. “O fato de que está tudo no mesmo nível, além da própria pavimentação, que não é só de concreto, torna o local mais atraente. Isso lembra as áreas exclusivas para pedestres que temos nas grandes cidades da Alemanha”, disse o gerente da Academia de Inovação de Freiburg. Ainda assim, é preciso tomar cuidado: investimentos assim não podem ser feitos apenas nas áreas mais nobres. “É importante levar o mesmo tipo de desenvolvimento para a periferia, porque isso não deve ser exclusividade das pessoas mais ricas”. (Foto: Evandro Veiga)
Tempo
E, claro, também não é de uma hora para a outra que uma cidade se torna sustentável. Mesmo na terra dele, as coisas ainda não são perfeitas. “Isso é algo que dura em torno de uns 30, 40 anos. Freiburg estava começando uma cultura de automóveis, mas, a partir da década de 1970, as coisas foram mudando. Mas ainda há muito a fazer”, garantiu o alemão.
Primeiro, é importante lembrar que sustentabilidade não é só usar energia verde ou reciclar o lixo - o negócio vai muito além disso. “Sustentabilidade fala de ecologia, economia e desenvolvimento social. Não podemos fazer as coisas boas apenas para as pessoas ricas. Conseguir fazer isso pode ser mais difícil do que falar, mas é preciso tornar a sociedade mais igualitária a longo prazo”.
Freiburg, a cidade de Steffen Ries, é a prova de que uma cidade pode ser histórica e, ao mesmo tempo, adotar práticas sustentáveis. Mesmo assim, no Pelourinho, ele diz que a identidade do local deve ser mantida. “Poderiam colocar mais árvores aqui e seria um bom local para transformar em área exclusiva para pedestres, mas não acho que deveriam mexer muito na paisagem. É preciso preservar o caráter histórico e cultural do lugar”, pontuou. (Foto: Evandro Veiga)
O pior da cidade
Quando a reportagem pediu que o alemão elegesse o que ele achou que foi o maior problema da cidade, Steffen não teve dúvida: a mobilidade urbana.
“As pessoas não querem usar o transporte público e, pelo visto, trabalham para comprar um carro. É preciso perguntar aos moradores quais são os problemas do transporte. Por que elas tentam evitar os ônibus? Aqui, há questões de segurança e de conforto, além do fato de que elas esperam muito pelo ônibus, que ficam presos nos congestionamentos”.
Uma boa saída seria investir na criação de mais vias exclusivas de ônibus, como as que existem na Avenida ACM e na Avenida Vasco da Gama.
“As ruas aqui são muito grandes!”, exclamou Steffen Ries assim que conheceu a Avenida Paralela. “Quanto mais espaço para carros, mais vai ter carros. Em Freiburg, deixamos as ruas mais estreitas. Assim, as pessoas usam o transporte público”. Os ônibus, no entanto, precisam ser mais rápidos. Da mesma forma, é preciso disponibilizar mapas das linhas na cidade e relógios que indiquem quanto tempo falta para que os coletivos cheguem nos pontos.  (Foto: Evandro Veiga)
“Na via exclusiva, os ônibus não precisam ficar parados no trânsito como o resto dos carros, e as viagens são mais rápidas. Se as pessoas começarem a gastar 20 minutos no ônibus fazendo o mesmo percurso que fariam se estivessem de carro, vai ser um atrativo para elas”.
Além disso, Steffen diz que os governos federais, estaduais e municipais deveriam investir em políticas de infraestrutura para o transporte público. Na Alemanha, de acordo com o especialista, o governo federal é responsável por subsidiar 85% do valor do transporte público.
Destino do lixo
Salvador ainda precisa pensar em uma nova solução para o descarte de lixo, para Steffen. Quando viu que na orla da Barra só tinha lixeira de uma cor só - azuis - além das subterrâneas, o alemão ficou surpreso. Só nos contêineires que ficam abaixo da terra o lixo é separado (entre seco e úmido).
“O lixo não deve ir apenas para os aterros sanitários, mas ele pode ser uma fonte tanto para reciclagem quanto para produção de energia”. Mesmo assim, ele acredita que os moradores da cidade devem encarar como uma prioridade a redução do seu próprio lixo.
E se dá para chegar a uma nova fonte de energia reaproveitando o lixo - transformado em biogás e, posteriormente, em eletricidade - também é recomendável investir na produção de outros tipos de energia limpa.
Criar ciclovias, ciclofaixas e até reduzir a velocidade de algumas ruas aos domingos são maneiras de incentivar o uso de bicicletas. “Entendo que, no primeiro momento, incentivar a venda de carros  ajude a economia, mas diminui a qualidade de vida da população. Com bicicletas, diminuímos a poluição sonora, do ar e congestionamentos”. O ideal é que as ciclovias sejam na altura da rua, como na Ribeira, e não na calçada. “E deviam ser mais largas, mas já é um começo”. (Foto: Evandro Veiga)
“Painéis solares são um bom exemplo disso, mas como a costa de vocês recebe muito vento, dá para usar isso para produzir energia”.
Ainda tem solução
Apesar dos problemas que encontrou na cidade, o gringo não desgostou do que viu... Pelo contrário. Steffen experimentou as estações de compartilhamento de bicicletas do programa Salvador Vai de Bike na Pituba e ainda conheceu a ciclovia da Ribeira e o piso compartilhado da Barra.
“Ainda existe muito a se fazer por aqui, com certeza, mas  existe uma melhoria na infraestrutura para os ciclistas. O simples fato de reduzir a velocidade de algumas ruas aos domingos para fazer ciclofaixas já ajuda. As estações de bicicletas também estimulam o uso desse modal, porque pode fazer com que as pessoas que nunca pensaram em usá-lo comecem a deixar o carro em casa e ir para o trabalho pedalando”, disse.
Apesar de ser a segunda maior baía do Brasil, a Baía de Todos os Santos não tem nenhuma hidrovia. Além do sistema ferry-boat, que liga Salvador a Itaparica, e dos terminais marítimos da Ribeira e de Plataforma, os moradores da região só têm os ônibus como alternativa de transporte. “Eles poderiam ser beneficiados pela hidrovia, porque não precisa de muito investimento e a implantação é simples e rápida”. (Foto: Evandro Veiga)
Daí, quem sabe, em um futuro próximo, a gente chegue perto da realidade de Freiburg? Mas não é tarefa fácil: lá, o número de bicicletas é praticamente o dobro do número de carros. E, só para dar uma ideia, eles nem precisam de estações de compartilhamento de bicicletas, porque todo mundo tem a sua... Na verdade, acontece o contrário: tem empresa especializada em compartilhamento de carros.

sabato 13 dicembre 2014

Il sindaco di Salvador è il più apprezzato del Brasile, secondo una recente indagine




ACM NETO FAZ BALANÇO DA GESTÃO NA TVAntônio Carlos Peixoto de Magalhães Neto, conosciuto come ACM Neto (Neto significa nipote e si riferisce al famoso nonno e quasi omonimo Antônio Carlos Magalhães ), classe 1979, laureato in Legge. Il padre é direttore di Rete Bahia, una delle più importanti reti televisive brasiliane. Lo zio Luis Eduardo è stato deputato e presidente del Senato federale.
Per avere un'idea del potere di questa famiglia basta pensare a quante strade di Salvador portano il cognome Mahalhaes; guarda caso cono pure tutte strade importanti di quartieri benestanti. Pure l'aeroporto di Salvador si chiama Luis Eduardo Magalhaes.

Si può dire che ACM Neto ha studiato per fare il politico, seguendo da vicino le campagne elettorali e le carriere del nonno e dello zio e dichiarando sempre che la sua più grande passione è la politica ed essendo sempre presente nei media.

fonte http://www.acmneto.com.br
Già a 23 anni è deputato federale, risultando il candidato con più voti nello stato di Bahia. Viene rieletto altre 2 volte al senato, dove ricopre cariche importanti e viene considerato tra i primi 6 senatori del Brasile più influenti.
Nel 2006 riceve una coltellata alla schiena da una donna che si è giustificata allegando indignazione per l'aumento salariale dei politici, approvato dal congresso.

Fa parte del partito dei democratici, considerata la destra storica brasiliana.
 
Sempre in testa
Secondo la ricerca pubblicata da Vox Populi il 13 dicembre, il 61% delle valutazioni sul suo operato sono positive. A gennaio, la ricerca di Vox Populi aveva dato un 51% di valutazione positiva ad ACM.
Fanalino di coda dei sindaci delle metropoli brasiliane, quello di San Paolo, Fernando Haddad (PT, partito dei lavoratori) con un misero 16%, segnale della crisi del PT nel Paese.


fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/bahia247/128671/ACM-Neto-%C3%A9-o-prefeito-mais-bem-avaliado-do-Brasil.htm

venerdì 12 dicembre 2014

Breve riflessione di un membro di una comunità di Salvador


dal blog Gli occhi scuri del Samba


Come accettare tanto dolore?
La riflessione di Claudio: cerco l'umano
Condivido qui pensieri scambiati con Claudio, che per anni è stato membro di una comunità di Salvador che aiuta le persone di strada e/o dipendenti da stupefacenti. Per anni ha condiviso la vita di tutti i giorni, assieme alla moglie, conosciuta in comunità, con persone non facili, per usare un eufemismo, a volte dovendo affrontare situazioni di crisi di astinenza degenerate in atti di violenza, anche se non nei suoi confronti. 
caravaggio flagella
Claudio è sicuramente un tipo "particolare", nell'aspetto (biondo, molto stempiato con i pochi capelli, che ha lasciato crescere raccolti in una coda, alto quasi 1 metro e 90 centimetri, ma con soli 60 kg di peso, vegetariano) e nel modo di fare, sempre calmissimo, silenzioso, lento nei movimenti, ma infaticabile nei lavori manuali, tanto di muratura quanto di lavorazione del legno. 
Di forte spiritualità cristiana, vissuta veramente nella costante preghiera interiore, trasmette alle persone con cui parla una pace e fa sentire a proprio agio; per questo tutti amano parlare e sfogarsi con lui.
Ebbene, ha condiviso con me un suo pensiero costante sul dolore.

Se lo combatti o le neghi perdi, se lo affronti puoi fare qualcosa
Si riferisce soprattutto al dolore autoinflitto dalle persone, oppure a quello verso i più indifesi. Inizialmente, la rabbia e il voler far giustizia non gli permetteva di trovar pace. Si sentiva l'avvocato dei poveri e la rabbia prevaleva, oltre ad un costante senso di allerta, pronto a scattare per le ingiustizie non appena si manifestassero.
Stava cadendo nella violenza, nel reclamare senza risolvere nulla.
Finchè...
...vinto dalla nausea lascia il lavoro di camionista nel sud del Brasile per dirigersi, mezzo in autostop e mezzo a piedi, verso il nord-est, terra di sua madre. Per caso conosce la comunità della Trinità e viene subito colpito dalla spiritualità al servizio del recupero dalla dipendenza dalle droghe. 
Qui, mette le sue competenze manuali al servizio degli altri.
Partecipando alla vita comunitaria, sente ripetere spesso di questo Dio che si umanizza, che condivide il dolore umano...
Un Dio umano prima di tutto, e non giustiziere.
Ma, allora, non è onnipotente?
Il concetto di onnipotenza, dice lui, viene dalla filosofia, non dal Vangelo, che dice che "Dio nessuno l'ha mai visto. Solo il Figlio", quindi le nostre speculazioni sono inutili.
Tuttavia il Dio del Vangelo è un Dio che si incontra negli uomini ("Ogni volta che farete una cosa a uno di questi piccoli, la farete a me"), un Dio che dona la vita, e che, incarnandosi, condivide il nostro universale desiderio di felicità.
Padre, Misericordioso, Buon Pastore.

Non c'è un perché. Ma fai ciò che puoi e incontrerai Dio
La mentalità di Dio non è la nostra. 
La Bibbia dice:

Potrà forse discutere con chi lo ha plasmato
un vaso fra altri vasi di argilla?
Dirà forse la creta al vasaio: «Che fai?»
oppure: «La tua opera non ha manichi»?
(Isaia 45,9) 

Cercare il Trascendente nella profondità e a partire dalla profondità dell'umano; e, proprio nella ferita del fratello, da noi condivisa scorgere una Presenza nascosta

Volontariato 2

Un'esperienza che può cambiare la tua visione del mondo

Se vieni a Salvador per un buon periodo di tempo, non mancare di uscire dal circuito turistico. 
Non chiudere gli occhi alla realtà vera.
Non accontentarti del mondo fittizio in cui vogliono relegare i turisti.

Se vuoi qualche idea, vedere una realtà di periferia, visitare un progetto sociale o partecipare attivamente come volontario, non esitare a contattarmi.

Qualche esempio
-Visitare un orfanotrofio per bambini e ragazzi vittime di violenza.

-Visitare un centro diurno per la socializzazione di persone di strada, con attività e dinamiche di gruppo realizzate da psicologi, assistenti sociali e volontari.

-Visitare una comunità che accoglie persone di strada e tossicodipendenti dentro una chiesa che era abbandonata, con la spiritualità come parte fondamentale del processo di recupero della salute e della dignità delle persone.
-Uscire la notte per incontrare il popolo di strada, che non ha casa e che, molto spesso, è caduto nella dipendenza dalla droga.

-Svolgere attività di strada (disegno, giochi vari) con bambino di quartieri popolari.

In sostanza, puoi incidere davvero sulla vita delle persone, di te che leggi e di quelli che potresti incontrare.



Ong Internazionali
Numerose sono le Ong internazionali, basta farsi un giro su internet, soprattutto nell'educazione con bambini delle favelas; molte di queste richiedono un contributo per poter essere volontari, oppure specifiche competenze in ambito educativo o sanitario, principalmente.

Ong locali
Ma esistono anche numerose associazioni o organizzazioni senza scopo di lucro a livello locale che, avendo meno entrate di una Ong internazionale, sono molto più ben disposte ad accogliere volontari, anche con poca esperienza.

Per quanto tempo e quante ore settimanali?
E' fondamentale rispondere a queste domande; pensiamo per esempio a chi fa volontariato con i bambini: si instaurerà presto un rapporto profondo, soprattutto se questi, per esperienze già vissute, sono emotivamente fragili e bisognosi di figure di riferimento adulte che svolgano la funzione di genitori magari assenti.






Conoscere il Brasile durante il carnevale? Dipende...



Non è mai troppo presto per prepararsi al carnevale, così cercherò qui di rispondere ad una domanda che molti miei amici che non sono mai stati in Brasile mi hanno sempre posto:
"Il carnevale è una buona occasione per conoscere il Brasile?"

Quale carnevale?
Il carnevale è festeggiato in ogni città brasiliana, ma non sono tutti uguali: ci sono quelli più famosi e caotici (Salvador de Bahia e Rio de Janeiro) e quelli alternativi, come quello di Olinda, città del Pernambuco di circa 400mila abitanti che nel solo carnevale ne accoglie circa un milione.

Le differenze in 3 esempi

1. Sambodromo (Rio de Janeiro, San Paolo, Porto Alegre, Manaus, Vitória, Florianopolis, Belém, Macapá...)

http://sgc.bernoulli.com.br/projetodeensino/2013-2-a-2/files/2013/08/9.jpg
Rio de Janeiro, fonte http://sgc.bernoulli.com.br

Il sambodromo è come uno stadio adibito al passaggio dei carri del carnevale, con tribune per il pubblico, che resta però separato dai carri.

2. Carnevale di strada (Salvador de Bahia)
ivetesangaloonline.blogspot.com.br 
Foto: Manu Dias/AGECOM
 Non c'è separazione fra pubblico e ballerini: tutti partecipano, per questo il carnevale di strada è da molti considerato il più democratico. Gli artisti stanno sul così detto trio elétrico, grande tir adibito al carnevale, con impianti di suono mostruosi. 
Attorno al trio, lo spazio adibito alle persone che hanno comprato la maglietta del bloco, ovvero il biglietto per poter seguire durante tutto il percorso il carro scelto e che si chiama . Questi, possono stare nello spazio circostante al carro, delimitato da delle corde rette dai cordeiros. È un modo per sentirsi un po' più protetti rispetto allo stare in strada "aperta", na pipoca, come si dice qui per chi va al carnevale e non compra nessuna maglietta, preferendo stare dove più gli va.
Se poi uno vuole sentirsi più protetto, può comprare il biglietto per il camarote, praticamente delle terrazze che danno sulla strada, a volte veri e propri locali, quasi discoteche, che includono nel prezzo (molto caro), birra a volontà.  
Nell'immagine sottostante un'immagine esplicativa del carnevale di strada


Pipoca salvador
fonte: http://www.supernovidades.com
3. Olinda
Relativamente più tranquillo, offre lo spettacolo dei caratteristici pupazzi di oltre 2 metri di altezza. Da molti considerato il più bello, negli ultimi anni ha visto un apprezzamento sempre maggiore anche da parte degli stranieri. 

http://www.tng.com.br/www/blog/wp-content/uploads/2013/01/brasil-carnaval-olinda-recife.jpg
http://www.tng.com.br/www/blog/wp-content/uploads/2013/01/brasil-carnaval-olinda-recife.jpg

Un'esperienza unica
Ho citato solo 3 città, ma ci sono tante altre alternative. Il punto che vorrei ricordare è che comunque il carnevale in grandi città è un'esperienza unica per l'energia che si respira, un misto di follia, pazzia, eccessi che mostrano un po' anche l'anima pazza e spensierata di un popolo inevitabilmente ottimista e festaiolo e che, anche qualche volta si lamenta, a fine giornata trova sempre il modo per sorridere alla vita.

Concludendo: te lo consiglio, ma...
Ma non pensare che il Brasile si riduca tutto al carnevale, né che il popolo brasiliano non pensi ad altro: la maggior parte dei miei amici brasiliani non partecipa al carnevale e, come molti, preferisce lasciare la città per andare in paesini più tranquilli. A Salvador, per esempio, migliaia di persone se ne vanno nell'isola di Itaparica, raggiungibile in meno di un'ora di nave. 

Le giuste precauzioni
Lo scrivo alla fine per non spaventare nessuno, ma è bene dirlo: occhi sempre aperti, se si in mezzo alla folla è normale che qualcuno "verifichi" se avete addosso cellulare o macchina fotografica; quindi o non le portate tutti i giorni, ma solo quando ve ne state un po' in disparte, oppure andate nel camarote.
Ma, almeno per un giorno, la pipoca è da provarsi!

Buon divertimento!
 

domenica 20 luglio 2014

Perché vivere in Brasile: perché la vita é varia!

Difficile annoiarsi, da queste parti. 
Questo 2014 è stato scoppiettante: carnevale, Sao João, Coppa del mondo e adesso... elezioni!
E qui non si punta ai dibattiti televisivi. Soprattutto in periferia conta ancora molto incontrare direttamente le persone, andare in giro con un'auto col super-impianto radio (che da queste parti lo montano tantissimi) e via per le strade a suon di ritornelli con i nomi dei candidati, specificando il numero del candidato. 

Non solo, i cartelloni abusivi non bastano: nel girare i quartiere con l'auto pubblicitaria, ci si porta dietro una squadra ( i 4 peperoni evidenziati nella foto sotto) con i seguenti 3 compiti (evidenziati nella sottostante foto):

  1. Proporre agli automobilisti di attaccare un adesivo con nome e foto del candidato sul lunotto posteriore delle auto (evidenziato in viola);
  2. Proporre alle case di appendere manifesti con nome e foto del candidato alle finestre (evidenziato in rosso. E' pure il proprietario dell'auto nera....si vede che gli hanno fatto una buona offerta, per la posizione privilegiata);
  3. Imbrattare i muri pubblici in modo del tutto abusivo (in verde).
I 3 in basso, col loro rametto d'uva sono i più sfaticati della squadra: hanno guardato e basta. Si sa, in ogni buona squadra serve un nutrito gruppo di dirigenti!
Ma premiamo anche loro dai! Sono stati così pazienti. E viva la mitica Fiat Uno con sopra uno stereo più grande di lei!!!



mercoledì 2 luglio 2014

Finto invalido italiano invade il campo a Salvador durante la partita Belgio-Stati Uniti

La polizia ha stabilito che dovrà lasciare il Brasile entro 3 giorni.


Italiano que fingiu ser cadeirante e invadiu gramado da Fonte Nova tem 3 dias para sair do país

Ferri já é conhecido por invadir estádios, sempre usando uma blusa do Super-Homem




O italiano Mario Ferri, 27 anos, será notificado pela Polícia Federal para que deixe o Brasil em três dias. Se não o fizer, Ferri será preso e deportado para a Itália. A informação é da TV Globo.

Ferri invadiu o gramado da Arena Fonte Nova nesta terça (01), durante o jogo entre Bélgica e EUA. Ele estava em uma cadeira de rodas, simulando ser deficiente, e aos 16 minutos do primeiro tempo se levantou e invadiu a grama do estádio.

Os seguranças demoraram mais de um minuto para conseguirem conter o rapaz, que correu pelo campo e chegou a cumprimentar alguns atletas.

Ferri já é conhecido por invadir estádios, sempre usando uma blusa do Super-Homem. Na Itália e na Inglaterra ele é proibido de frequentar arenas esportivas, segundo a polícia italiana. O rapaz tem ficha na Interpol, que foi repassada à PF.

fonte: www.correio24horas.com.br

Ficha do italiano Mario Ferri (Foto: Divulgação)

sabato 28 giugno 2014

Il mondiale che le telecamere non mostrano

Nosso xondaro Wera aproveitando sua participação na abertura da Copa para deixar a público a pauta de todos os povos indígenas: DEMARCAÇÃO JÁ!  Pena que a grande mídia desviou as câmeras e escolheu não transmitir a única mensagem verdadeira dessa cerimônia! Aguyjevete pra quem luta na copa!
http://campanhaguaranisp.yvyrupa.org.br/





La regia internazionale reagisce prontamente: quando uno streaker invade il campo da gioco, le centinaia di milioni di telespettatori da casa non se ne accorgono, l’inquadratura viene immediatamente cambiata, la performance censurata. Che siano invasioni goliardiche con tifosi seminudi o proteste a sfondo politico, la Fifa non gradisce simili improvvisazioni. 

Il popolo Guaranì
Quella forse più eclatante è stata catturata dai fotografi prima della partita inaugurale dei Mondiali: il 13enne brasiliano Werá Jeguaka Mirim, appartenente al popolo dei Guaranì, era entrato sul terreno di gioco dell’Arena Corinthians di São Paulo assieme a due amici per liberare delle colombe in aria ma, prima di uscire dal campo, aveva estratto dai pantaloni uno striscione rosso con la scritta «Demarcação já!» (Demarcazione subito!), una protesta per denunciare la condizione dei popoli indigeni e delle loro terre, molto presenti anche in rete, ad esempio attraverso questo  blog, punto di riferimento di una lotta sconosciuta ai più da parte di migliaia di persone di un popolo ormai senza terra.
In letteratura, vorrei qui ricordare un grande libro del nostro Eugenio Corti, La terra dell' Indio, che affronta il tema delle reduciones, fra Paraguay e Brasile.

fonte: www.ilcorriere.it

venerdì 27 giugno 2014

Antonello Veneri, un fotografo innamorato del Brasile

Le sue foto realizzate a Salvador de Bahia gli hanno valso il premio dei lettori National Geographic.
Da vedere ed apprezzare!! 
http://www.nationalgeographic.it/fotografia/2014/05/14/foto/salvador_de_bahia_citt_al_femminile-2141359/1/

Il mio viaggio 2014: vincono le donne del Brasile
foto di Antonello Veneri
Questa è la foto che più mi ha colpito, per la semplicità e la creatività di questi bambini che festeggiano il carnevale a modo loro.
Antonello, che ho conosciuto di persona un po' per caso, ha scelto la donna come soggetto delle sue fotografie. Di lui mi ha colpito la sua passione per la fotografia, che per lui è come una compagna di vita in carne ed ossa.
Ecco come descrive il lavoro fatto:

"Città femminile, legata all'acqua del mare e delle piogge torrenziali, ai culti sacri del candomblé (religione di origina africana n.d.r.) e ai riti pagani del carnevale, Salvador de Bahia rappresenta l'essenza più profonda del Brasile.

Più di San Paolo o Rio de Janeiro, la cui dimensione internazionale ne ha cambiato l'identità.
Arrivando qui è immediata la sensazione di trovarsi in mezzo a tante contraddizioni, con un senso di pieno e di vuoto, in cui a prevalere sono i colori dell'azzurro e del verde.

Salvador de Bahia non è una città per turisti e non sono sufficienti pochi giorni per conoscerla ed adattarsi al senso di insicurezza, al traffico caotico e alle attese, alle pioggie e alle risate improvvise, alla gentilezza naturale delle persone e alle coincidenze del destino.

È tutto troppo semplice e al tempo stesso complesso. Ci vuole poco per coglierne le contraddizioni ma ci vuole tempo per capire che qui tutto si alimenta del proprio contrario.

Agli uomini spesso assenti e sfuggenti, ritratti nelle foto, fa da controcanto la figura femminile che attraversa la vita con l'eleganza tutta africana del suo andare e che, pur con mille problemi da affrontare, fa funzionare la città.

Ma in questa città degli eccessi e dei paradossi, vitale e violenta, liberale e provinciale, , tutto si muove. Anche quando, apparentemente, non c'è movimento. Ed è nelle comunidades (preferibile al termine favelas n.d.r.) del centro di Salvador e nei quartieri della periferia che nascono le novità, le tendenze e che si trova l'energia vitale di questa città".

fonte: http://www.nationalgeographic.it/

martedì 24 giugno 2014

Tifosi, aprite gli occhi, uscite dalla vostra gabbietta!



Occhi tappati
Guardiamo pure il mondiale, andiamo allo stadio, ma quello che mi fa male è l'ignoranza del mondo. Tifosi e giornalisti stranieri non sanno assolutamente nulla del Brasile. Ho parlato con un po' di stranieri qui a Salvador, davanti al Farol da Barra: dov'è la cultura, dove gli anni di studi in più rispetto ai brasiliani, che ci invidiano per lauree e master conseguiti all'estero?

Occasione sprecata
Non escono di un centimetro dai quartieri turistici, dai centri commerciali, ambienti appositamente costruiti a misura di "gente per bene". Sono qui per il mondiale, d'accordo, ma proclamano pure una generica fraternità fra le nazioni in nome dello sport e allora la mostrino, preoccupandosi di conoscere un po' di più questa terra straordinaria.
Per loro il Brasile resterà soltanto sole, festa, birra, donne e, in lontananza, favela. 
Peccato.

Blatter: "Il calcio più importante dell'insoddisfazione della gente"




Certo, finché lui sta lassù...

Ho scoperto solo ora dichiarazioni risalenti a giugno 2013, di fronte alle proteste di migliaia di brasiliani  durante la Confederations Cup. Proteste che si stanno ripetendo in questo mese, sempre ben nascoste e represse anche con metodi illegali, come manganellate e lacrimogeni a fronte di manifestanti pacifici. E' sempre complicato schierarsi in questi casi, proprio per questo mi disgustano parole come quelle pronunciate dal presidente della Fifa: "Il Brasile ha chiesto i Mondiali, non siamo stati noi ad imporli. I brasiliani sapevano che, per organizzare una buona edizione dei Mondiali, dovevano costruire stadi"Come se fossero stati interpellati i cittadini brasiliani.
In un precedente articolo, ho evidenziato i punti che vengono contestati al governo brasiliano, sulle modalità con cui è stata organizzata la coppa, fra cui leggi ad-hoc, deroghe ambientali, addirittura una lista di parole utilizzabili in pubblcità solo con permesso della Fifa, come Natal 2014 (Natal è sia la città che ospita la coppa, che il Natale).

Imparziale?
Nessun italiano dimenticherà l'assenza di Sepp alle premiazioni del mondiale in Germania vinto dall'Italia; quest'anno è abbastanza chiaro che lo svizzero tifi brasile: è stato sorpreso ad esultare durante il gol verdeoro nella prima partita e ha difeso l'arbitro che ha concesso un rigore generoso al Brasile.

9 morti? Tranquilli tifosi, si gioca!
L'apertura di una voragine causa pioggia nei pressi dello stadio è finita sui giornali. Ma spesso i titoli hanno ignorato la tragedia della gente (9 morti e famiglie senza più casa) per pensare al regolare svolgimento della partita. 
La notizia non finisce sulla homepage né di La repubblica che del Corriere o della Gazzetta dello sport, impegnate dai risultati sportivi e dalle solite cianfrusaglie di casa nostra.
Beh, ulteriore conferma della pochezza e bassezza del giornalismo massificato. 

Politica
Se poi ricordiamo che questo è anno di elezioni presidenziali in Brasile, strani pensieri possono venire alla mente. I maggiori opinionisti ritengono infatti che una vittoria del Brasile renderebbe Dilma ancora più forte. Hai voglia a protestare contro il mondiale, quando la stragrande maggioranza della gente si fa influenzare nelle scelte politiche da un esito sportivo.
Ma, dimenticavo, in Brasile il calcio è molto più di uno sport...


giovedì 19 giugno 2014

Coppa del mondo: le rivendicazioni dei movimenti



Alcune considerazioni

Come si vede dai giornali e dalle foto, la questione più grave è il mancato rispetto del diritto alle manifestazioni pubbliche, sistematicamente stroncate sul nascere attraverso interventi pesanti della polizia.
Si teme soprattutto per l'immagine internazionale del Paese, nell'anno di elezioni del presidente del Brasile.
Le azioni del potere di stato sono arrivate, a Salvador, a rimuovere dalle strade centinaia di senzatetto semplicemente perché situati in quartieri centrali o turistici, dove avrebbero potuto degradare l'immagine della città, agli occhi dei turisti europei ed americani, non abituati a certe scene.
Alcune fonti private, mi dicono che sono stati aperti dal comune centri di accoglienza giorno-notte per senzatetto che saranno chiusi immediatamente dopo la coppa. L'intenzione che sta dietro mi sembra abbastanza chiara

I punti comuni che motivano le proteste


  1. Esclusione di milioni di cittadini al diritto di informazione e partecipazione nei processi decisionali relativi alle opere realizzate in vista della coppa;
  2. rimozione di famiglie e comunità per la costruzione di opere come stadi o parcheggi, e violazione del diritto ad avere una casa in comunità e quartieri popolari;
  3. diverso trattamento e investimenti fra quartieri turistici e popolari;
  4. appropriazione dello sport da parte di entità private e grandi corporazioni, alle quali il governo ha affidato responsibilità pubbliche;
  5. inversione di priorità realizzate con risorse pubbliche che dovrebbero servire, in primo luogo alle aree di salute, educazione, fognature, sistema di trasporto e sicurezza;
  6. instaurarsi progressiva di una legislazione eccezionale, mediante decreti e provvedimenti provvisori.




martedì 17 giugno 2014

Prima di venire a Salvador, imparate un portoghese basico!

Ma il portoghese si capisce?
Vabbé che noi italiani ci facciamo capire dappertutto con la minima, però non guasta studiarsi un minimo di portoghese prima di arrivare in Brasile. Vi assicuro che risparmierete anche un bel po' di Reais. 
Tanti amici italiani mi chiedono se il portoghese è facile: dipende! Scritto può sembrare molto semplice, basta imparare quelle parole (verbi soprattutto) "chiave" e il senso più o meno viene naturale.
Ma il portoghese parlato è un'altra cosa. 
Sotto pubblico un divertente servizio di una giornalista che si è finta straniera (di lingua inglese) per le strade di Salvador durante i mondiali. Il risultato: neanche nei punti turistici conoscono un minimo di inglese. Un'opportunità in più, quindi, per chi conosce questa lingua e vuole trovare lavoro nel turismo.

fonte: www.correio24horas.com.br

Disfarçada de gringa, repórter do CORREIO sofre em dia de turista

Por um dia, repórter incorporou uma turista da Bósnia que precisava comer e passear por Salvador

Amanda Palma (amanda.palma@redebahia.com.br)
Atualizado em 17/06/2014 08:26:36
  

É difícil ser gringo no Brasil, na Bahia, em qualquer ponto de Salvador. Não é preciso falar nada muito complexo em inglês para que a comunicação seja praticamente impossível sem mímica. E como gringo parece ser sinônimo de dinheiro, tudo que se pergunta, a resposta é o valor do item. Por um dia, eu incorporei a turista da Bósnia que precisava comer e turistar em Salvador.
E não foi fácil. No McDonald's, foram 10 minutos até que eu conseguisse um milkshake de morango. “Can you help me?”, perguntei a um dos atendentes na lanchonete, que tem um cardápio com sanduíches inspirados em sete países do Mundial. Ele não entendeu e chamou outra garçonete para tentar, sem êxito, me ajudar.
Pedi então uma porção de batatas fritas (french fries). “Não, não, não”, ela me disse. Fiquei sem entender porque ali não teria batatas fritas, mas depois percebi que o problema era a falta de inglês mesmo. Então, ela me mostrou uma das comandas onde os pedidos aparecem em inglês.
Resolvi facilitar e apontei para o shake de strawberry (morango). “Vanilla?”, me perguntou a atendente e eu tive que apontar de novo, quase dizendo em um bom baianês que queria era um simples milkshake de morango.
A gerente tentou ainda improvisar um espanhol, mas percebemos que a mímica seria melhor para eu escolher o tamanho da bebida. Se para mim, falsa gringa, foi difícil pedir, pior foi para o grupo que chegou depois de mim na lanchonete.
Quatro gringos, que nem eu consegui entender de onde eram, já que eles misturavam espanhol, português e inglês, tentavam pedir um Mc Cheddar, sem cebola. Um deles precisou ir atrás do balcão e apontar para a imagem do sanduíche onde havia cebola e dizer “no, no”.
Um dia antes, no Shopping Iguatemi, foram necessários seis atendentes da rede para explicar a um espanhol a diferença entre grelhado e empanado. A solução foi levar o gringo pra cozinha e mostrar um taco de frango na grelha.
Bom, se no Mc Donald's, uma rede internacional, dizer strawberry é complicado, no Pelourinho, um ponto turístico da cidade, a situação não é muito diferente. No dia da festa dos holandeses, que coloriu o Terreiro de Jesus de laranja, entrei em três lojas no Largo do Cruzeiro de São Francisco e foi tudo na base da mímica. Apenas um lojista sabia falar inglês, quase incompreensível.

Tentei explicar que não era o valor que me interessava: “No, no, another color”. Ela continuou sem entender. Já aflita, apontei para o vermelho e disse “another color, understand?”. Finalmente ela entendeu e disse, em português, que só tinha bolsa bege.
Achei meu look de gringa meio falso e fui completar com um daqueles chápeus clássicos. Entrei na loja, olhei, olhei e nada. Ninguém veio me atender. Vi umas bolsas de palha interessantes, mas eram todas beges. Perguntei se tinha de outra cor: “Do you have another color?”. Ela olhou a etiqueta e me disse o preço. 
Olhei bonés e chapéus de várias cores. Perguntava por outros tons e ela ainda não tinha entendido, sempre me dizia o preço em português. Como estava difícil entender, ela pegou a calculadora e começou a digitar os valores.
Comprei o chapéu e fui em outra loja procurar por uma camisa tipicamente de turista. Tinham várias, é verdade, o que faltava mesmo era vocabulário para a lojista me explicar sobre os orixás e as estampas de cada camisa.
“What is that?”, apontei, perguntando o que era a imagem de Iansã estampada em uma blusa. “É 65 reais”, respondeu a lojista, em português, me mostrando a etiqueta. Desisti. Eu “não entendia” nada mesmo. Na última loja, o atendente até me fez uma promoção para uma camisa do Brasil. “For you, sixty”, algo como “Para você é R$ 60”.
Deu tempo também de passar no camelódromo da Avenida Sete. Eram tantas camisas do Brasil à venda que eu não poderia perder a oportunidade de ficar ainda mais gringa. Conversei com três ambulantes por mímica e só uma arriscou o inglês: “É torifaive”, disse na tentativa de falar twenty five (25).
Para finalizar, não podia faltar o famoso bolinho de feijão, até por que o que é uma turista sem comer acarajé no Pelourinho?  Lá vou eu até uma baiana de acarajé, que ficou com cara de temerosa logo no “Hi!”. “What is this?”, apontei para as cocadas no balaio.
Ela não entendeu e me disse o preço com sete dedos. Depois, com muito custo, me explicou que era “coconaite com açúcar”. Fiz cara de que entendi, achei mais prudente. “E esse aqui é o famoso acarajé”, me explicou em português, apontando para o bolinho de feijão. E o abará? “Olhe só, é a mesma massa, - me mostrou – só que um é frito e o outro é cozido”, disse em português. E gringo sabe o que é frito ou cozido? Como a boa vontade em explicar já tinha acabado, fui tentar um táxi para a Barra.
Foi quando vi duas espanholas discutindo com um taxista por ter que pagar R$ 10 em um trajeto mínimo. “Não é possível, nós andamos muito pouco para ter que pagar esse valor. Não vamos pagar. O táxi ficou parado!”, bradava a jovem, chateada com a situação.
O taxista já tinha perdido a paciência tentando explicar que o taxímetro tinha rodado, mesmo parado e que ele não tinha culpa do engarrafamento. Eles continuaram discutindo, agora com a ajuda de um agente da Transalvador, que tentava mediar o conflito. No fim, a turista teve que pagar. E eu desisti do táxi, porque já estava difícil demais ser gringa na minha cidade.

Acquistare biglietti del Mondiale

Un mio amico messicano venuto a Salvador per assistere alle partite del mondiale mi ha confidato che è riuscito ad acquistare il biglietto direttamente allo stadio mezz'ora prima della partita dai "bagarini" brasiliani. Non so come questi siano riusciti a procurarseli, ma lui li ha pagati solo 100 Reais, contro  prezzi ufficiali molto più cari.
State comunque attenti a non mostrare troppo i vostri soldi e verificate che il biglietto sia autentico anche guardandolo in controluce.

domenica 15 giugno 2014

Come acquisire la cittadinanza brasiliana




Qualche chiarimento
Mi rendo conto che c'è molta confusione su questo argomento. Cercherò di chiarire subit alcune cose, in base alle domande ricevute da alcuni lettori:
Sposarsi con un cittadino brasiliano dà diritto all'acquisizione della cittadinanza brasiliana? No
L'ottenimento del visto permanente permette di acquisire cittadinanza brasiliana?No

Diverse tempistiche
La prima è quella di risiedere in Brasile da 15 anni, senza aver collezionato precedenti penali. Per esempio, coloro che lavorano in Brasile con regolare visto di lavoro (che è un visto provvisiorio, almeno inizialmente) rientrano in questo caso.

L'attesa si riduce a 4 anni nel caso di visto permanente dopo aver dimostrato una sufficiente conoscenza della lingua portoghese e le risorse per mantenere sé stessi e la propria famiglia.

I tempi si riducono ulteriormente ad un solo anno se:
- il coniuge è cittadino brasiliano
- un proprio figlio è brasiliano
- un genitore è brasiliano
- si è prestato un servizio rilevante al Brasile, secondo il giudizio del ministero della Giustizia

Al seguente link la lunga lista di documento necessari per inoltrare la domanda:

Tutti i bambini nati all'estero con almeno un genitore brasiliano acquistano di diritto la cittadinanza brasiliana, previa trascrizione dell'atto di nascita presso il consolato brasiliano del paese in cui sono nati.

Quali i vantaggi?
- Il visto permanente, se si trascorrono 2 anni consecutivi fuori dal Brasile, si perde automaticamente. La naturalizzazione ci metterebbe in salvo da questo pericolo.
- Facilità ed economicità nel richiedere documenti, come la carta d'identità. Uno straniere deve sempre rivolgersi alla polizia federale, con tempi e costi moooolto più elevati.
- Possibilità di partecipare a concorsi pubblici.
- Possibilità di comprare terreno rurale senza limiti (in alcuni stati gli stranieri non possono acquisire più di un certo numero di ettari)

E i possibili svantaggi?
Ne vedo solo uno reale: il voto, che in Brasile è obbligatorio, con le inevitabili file e l'obbligo di giustificarsi nel caso siamo all'estero e non abbiamo votato.
Uno svantaggio teorico è l'obbligo del servizio militare, nel caso dei giovani.

Tirando le somme
Al di là di motivi "ideologici" di quelli che per protesta vogliono rinunciare alla cittadinanza italiana per acquisire quella brasiliana, dipende molto dalla propria situazione, non essendoci, in linea generale, vantaggi/svantaggi evidenti, se non quello di non perdere più il visto permanente nel caso si trascorrano 2 anni fuori dal Brasile.
Mettete in conto, comunque, diversi rompicapo burocratici: se già è laborioso richiedere il visto permanente, tanto di più lo è chiedere la naturalizzazione. Può aiutare molto possedere un'impresa con diversi dipendenti brasiliani o, comunque, avere un bel reddito in Brasile, con dichiarazioni di reddito a posto.
Quelli che vivono di rendita (italiana) dovranno dimostrare accuratamente l'origine di tale fonte finanziaria, con traduzioni giurate e autenticazioni di documenti italiani.

Una nota sulla doppia cittadinanza
Concludo ricordando che l'acquisizione della cittadinanza brasiliana non determina la perdita di quella italiana, a meno che non si rinunci espressamente alla cittadinanza originaria. 
Saremo naturalizzati brasiliani, con il diritto al doppio passaporto