lunedì 29 dicembre 2014

In autobus a Salvador de Bahia: dalla Cidade Baixa (Ribeira) a Barra


In una tranquilla e soleggiata domenica di dicembre, ho registrato un video e scattato alcune foto dal finestrino dell'autobus, partendo dal Largo do Papagaio, fino al Campo Grande, da dove ho proseguito a piedi verso il quartiere Barra, circa 15 minuti quasi sempre ombreggiati.




Feira de São Jaquim

La tradizionale Feira de São Joaquim, l'emblema di Salvador: incasinata, sporca, ma con odori e sapori intensi, con miriade di oggetti artigianali, spezie forti. Un luogo dove si trova di tutto (dalla verdura a pipe fatte a mano, da tabacco da aspirare o mascticare a statuette del Candomblé, da cesti di vimini a anelli. Trascurando le cose illegali (come il Pramil, imitazione paraguaiana del Viagra, la cui vendita è proibita in Brasile).

Comércio- Centro

Nel video si vedono i murales del Porto, il mercado modelo, la salita (Ladeira da Montanha) che collega il porto al centro, il bel panorama e la Rua Carlos Gomes, dove passa il carnevale.
Porto da Barra


Alla spiaggia del porto da Barra, c'era l'arrivo dei nuotatori che hanno partecipato alla tradizionale nuotata da Mar Grande (paese situato sull'isola di Ipaparica, di fronte a Salvador) a Salvador; sono 9 km che arrivano a 12 o più a causa delle deviazioni della rotta a causa delle correnti e vengono percorsi, dai vincitori, sempre in meno di due ore!
I partecipanti sono circa 100 e il tempo massimo è 4 ore. Mica male!

venerdì 19 dicembre 2014

Come rendere più vivibile Salvador?

Uno specialista, Steffen Ries, dell'università della tecnologia di Friburgo, appositamente invitato dal giornale Correio di Salvador de Bahia, ha redatto una serie di osservazioni-proposte per rendere più vivibile la caotica capitale baiana.
Qualcuno lo ascolterà?
Fra i principali punti deboli delle citta, secondo Ries:
  1. Mobilità urbana: il tedesco suggerisce, più che la metropolitana, soluzione che richiede molto tempo e risorse, corsie preferenziali per autobus, separate dal resto della carreggiata e criticale strada enormi (av. Paralela, ACM per esempio) che incentivano le persone a comprare automobili invece di privilegiare il trasporto pubblico.
  2. Mobilità urbana (2): le fermate degli autobus dovrebbero indicare il tempo di attesa per le varie linee, con monitor costantemente aggiornati in tempo reale. Questo, incentiverebbe le persone ad utilizzare gli autobus.
  3. Idrovia per il collegamento con l'isola di Itaparica.
  4. Rifiuti urbani: manca la raccolta differenziata e lo sfruttamento dei rifiuti per la produzione di energia elettrica.
  5. Energie rinnovabili: sole e vento potrebbero costituire importanti risorse energetiche per la città.
  6. Mancanza di alberi nel centro storico.
  7. Mancanza di investimenti in zone pedonali costiere nella periferia, come quella realizzata nel quartiere Barra, con pavimentazione in mattoncini.
  8. Scarsità e strettezza delle piste ciclabili.

Al tedesco sono invece piaciuti
  1.  Il lungomare del quartiere Barra;
  2. La metropolitana, anche se dovrebbe essere meglio integrata

 

Especialista visita Salvador e diz como cidade pode se tornar mais sustentável

Salvador não fez feio na avaliação do especialista, que aprovou a Barra e Salvador Vai de Bike, mas se assustou com o trânsito...
Thais Borges (thais.borges@redebahia.com.br)
Atualizado em 20/11/2014 14:25:25

Tente responder: o que Salvador precisa fazer para se tornar uma cidade sustentável? Vamos lá, a resposta é muito mais difícil do que plantar umas árvores aqui e ali ou do que colocar lixeiras coloridas para reciclagem no seu condomínio. 
Para responder isso, o CORREIO chamou um gringo que entende do assunto para dar um passeio e ajudar a pensar em soluções para a cidade.
O especialista alemão Steffen Ries, gerente da Academia de Inovação de Freiburg, na Alemanha, um dos palestrantes da 5ª edição do Fórum Agenda Bahia, topou o convite e percorreu alguns pontos da capital baiana para dizer o que a gente ainda precisa fazer se quiser trilhar o mesmo caminho da cidade onde ele mora, que é considerada a mais sustentável do mundo. 
O metrô de Salvador demorou 14 anos para sair, com apenas sete quilômetros, mas isso não é um problema para Steffen Ries... Desde que ajude realmente no deslocamento das pessoas. “Ele é moderno e confortável, mas precisa ser mais acessível”. Para o alemão, talvez a ampliação do metrô nem sirva mais às necessidades de Salvador. “O metrô é ideal para grandes distâncias e para transportar muitas pessoas, mas é um investimento muito grande”. Por isso, outras alternativas, como a implantação do BRT (do inglês Bus Rapid Transit) poderiam ser mais viáveis. “Provavelmente seria uma possibilidade mais barata e mais fácil de ser realizada, que poderia beneficiar um maior número de pessoas em menos tempo”, afirmou.
(Foto: Evandro Veiga)
Depois de passar quase sete horas circulando em diferentes bairros, a primeira coisa que Steffen apontou foi: não existe fórmula mágica. Ou seja, o que funciona lá em Freiburg pode não funcionar aqui. O que deu certo em Curitiba, no Sul, também pode não dar certo.
E o que foi implantado em Bogotá, na Colômbia, talvez seja exatamente o contrário do que Salvador precisa. Ou talvez não... Talvez todos os exemplos possam ser aproveitados aqui também.
“É sempre bom tirar lições de outros lugares, mas cada cidade deve adaptar os exemplos para sua realidade, porque o tamanho é diferente, assim como o clima, a cultura e o estilo de vida das pessoas. Temos que tentar envolver a população para descobrir o que ela quer e o que precisa”, sugere Steffen.
O piso compartilhado por pedestres, carros e bicicletas da Barra foi uma das mudanças positivas para a cidade, para Steffen Ries. “O fato de que está tudo no mesmo nível, além da própria pavimentação, que não é só de concreto, torna o local mais atraente. Isso lembra as áreas exclusivas para pedestres que temos nas grandes cidades da Alemanha”, disse o gerente da Academia de Inovação de Freiburg. Ainda assim, é preciso tomar cuidado: investimentos assim não podem ser feitos apenas nas áreas mais nobres. “É importante levar o mesmo tipo de desenvolvimento para a periferia, porque isso não deve ser exclusividade das pessoas mais ricas”. (Foto: Evandro Veiga)
Tempo
E, claro, também não é de uma hora para a outra que uma cidade se torna sustentável. Mesmo na terra dele, as coisas ainda não são perfeitas. “Isso é algo que dura em torno de uns 30, 40 anos. Freiburg estava começando uma cultura de automóveis, mas, a partir da década de 1970, as coisas foram mudando. Mas ainda há muito a fazer”, garantiu o alemão.
Primeiro, é importante lembrar que sustentabilidade não é só usar energia verde ou reciclar o lixo - o negócio vai muito além disso. “Sustentabilidade fala de ecologia, economia e desenvolvimento social. Não podemos fazer as coisas boas apenas para as pessoas ricas. Conseguir fazer isso pode ser mais difícil do que falar, mas é preciso tornar a sociedade mais igualitária a longo prazo”.
Freiburg, a cidade de Steffen Ries, é a prova de que uma cidade pode ser histórica e, ao mesmo tempo, adotar práticas sustentáveis. Mesmo assim, no Pelourinho, ele diz que a identidade do local deve ser mantida. “Poderiam colocar mais árvores aqui e seria um bom local para transformar em área exclusiva para pedestres, mas não acho que deveriam mexer muito na paisagem. É preciso preservar o caráter histórico e cultural do lugar”, pontuou. (Foto: Evandro Veiga)
O pior da cidade
Quando a reportagem pediu que o alemão elegesse o que ele achou que foi o maior problema da cidade, Steffen não teve dúvida: a mobilidade urbana.
“As pessoas não querem usar o transporte público e, pelo visto, trabalham para comprar um carro. É preciso perguntar aos moradores quais são os problemas do transporte. Por que elas tentam evitar os ônibus? Aqui, há questões de segurança e de conforto, além do fato de que elas esperam muito pelo ônibus, que ficam presos nos congestionamentos”.
Uma boa saída seria investir na criação de mais vias exclusivas de ônibus, como as que existem na Avenida ACM e na Avenida Vasco da Gama.
“As ruas aqui são muito grandes!”, exclamou Steffen Ries assim que conheceu a Avenida Paralela. “Quanto mais espaço para carros, mais vai ter carros. Em Freiburg, deixamos as ruas mais estreitas. Assim, as pessoas usam o transporte público”. Os ônibus, no entanto, precisam ser mais rápidos. Da mesma forma, é preciso disponibilizar mapas das linhas na cidade e relógios que indiquem quanto tempo falta para que os coletivos cheguem nos pontos.  (Foto: Evandro Veiga)
“Na via exclusiva, os ônibus não precisam ficar parados no trânsito como o resto dos carros, e as viagens são mais rápidas. Se as pessoas começarem a gastar 20 minutos no ônibus fazendo o mesmo percurso que fariam se estivessem de carro, vai ser um atrativo para elas”.
Além disso, Steffen diz que os governos federais, estaduais e municipais deveriam investir em políticas de infraestrutura para o transporte público. Na Alemanha, de acordo com o especialista, o governo federal é responsável por subsidiar 85% do valor do transporte público.
Destino do lixo
Salvador ainda precisa pensar em uma nova solução para o descarte de lixo, para Steffen. Quando viu que na orla da Barra só tinha lixeira de uma cor só - azuis - além das subterrâneas, o alemão ficou surpreso. Só nos contêineires que ficam abaixo da terra o lixo é separado (entre seco e úmido).
“O lixo não deve ir apenas para os aterros sanitários, mas ele pode ser uma fonte tanto para reciclagem quanto para produção de energia”. Mesmo assim, ele acredita que os moradores da cidade devem encarar como uma prioridade a redução do seu próprio lixo.
E se dá para chegar a uma nova fonte de energia reaproveitando o lixo - transformado em biogás e, posteriormente, em eletricidade - também é recomendável investir na produção de outros tipos de energia limpa.
Criar ciclovias, ciclofaixas e até reduzir a velocidade de algumas ruas aos domingos são maneiras de incentivar o uso de bicicletas. “Entendo que, no primeiro momento, incentivar a venda de carros  ajude a economia, mas diminui a qualidade de vida da população. Com bicicletas, diminuímos a poluição sonora, do ar e congestionamentos”. O ideal é que as ciclovias sejam na altura da rua, como na Ribeira, e não na calçada. “E deviam ser mais largas, mas já é um começo”. (Foto: Evandro Veiga)
“Painéis solares são um bom exemplo disso, mas como a costa de vocês recebe muito vento, dá para usar isso para produzir energia”.
Ainda tem solução
Apesar dos problemas que encontrou na cidade, o gringo não desgostou do que viu... Pelo contrário. Steffen experimentou as estações de compartilhamento de bicicletas do programa Salvador Vai de Bike na Pituba e ainda conheceu a ciclovia da Ribeira e o piso compartilhado da Barra.
“Ainda existe muito a se fazer por aqui, com certeza, mas  existe uma melhoria na infraestrutura para os ciclistas. O simples fato de reduzir a velocidade de algumas ruas aos domingos para fazer ciclofaixas já ajuda. As estações de bicicletas também estimulam o uso desse modal, porque pode fazer com que as pessoas que nunca pensaram em usá-lo comecem a deixar o carro em casa e ir para o trabalho pedalando”, disse.
Apesar de ser a segunda maior baía do Brasil, a Baía de Todos os Santos não tem nenhuma hidrovia. Além do sistema ferry-boat, que liga Salvador a Itaparica, e dos terminais marítimos da Ribeira e de Plataforma, os moradores da região só têm os ônibus como alternativa de transporte. “Eles poderiam ser beneficiados pela hidrovia, porque não precisa de muito investimento e a implantação é simples e rápida”. (Foto: Evandro Veiga)
Daí, quem sabe, em um futuro próximo, a gente chegue perto da realidade de Freiburg? Mas não é tarefa fácil: lá, o número de bicicletas é praticamente o dobro do número de carros. E, só para dar uma ideia, eles nem precisam de estações de compartilhamento de bicicletas, porque todo mundo tem a sua... Na verdade, acontece o contrário: tem empresa especializada em compartilhamento de carros.

sabato 13 dicembre 2014

Il sindaco di Salvador è il più apprezzato del Brasile, secondo una recente indagine




ACM NETO FAZ BALANÇO DA GESTÃO NA TVAntônio Carlos Peixoto de Magalhães Neto, conosciuto come ACM Neto (Neto significa nipote e si riferisce al famoso nonno e quasi omonimo Antônio Carlos Magalhães ), classe 1979, laureato in Legge. Il padre é direttore di Rete Bahia, una delle più importanti reti televisive brasiliane. Lo zio Luis Eduardo è stato deputato e presidente del Senato federale.
Per avere un'idea del potere di questa famiglia basta pensare a quante strade di Salvador portano il cognome Mahalhaes; guarda caso cono pure tutte strade importanti di quartieri benestanti. Pure l'aeroporto di Salvador si chiama Luis Eduardo Magalhaes.

Si può dire che ACM Neto ha studiato per fare il politico, seguendo da vicino le campagne elettorali e le carriere del nonno e dello zio e dichiarando sempre che la sua più grande passione è la politica ed essendo sempre presente nei media.

fonte http://www.acmneto.com.br
Già a 23 anni è deputato federale, risultando il candidato con più voti nello stato di Bahia. Viene rieletto altre 2 volte al senato, dove ricopre cariche importanti e viene considerato tra i primi 6 senatori del Brasile più influenti.
Nel 2006 riceve una coltellata alla schiena da una donna che si è giustificata allegando indignazione per l'aumento salariale dei politici, approvato dal congresso.

Fa parte del partito dei democratici, considerata la destra storica brasiliana.
 
Sempre in testa
Secondo la ricerca pubblicata da Vox Populi il 13 dicembre, il 61% delle valutazioni sul suo operato sono positive. A gennaio, la ricerca di Vox Populi aveva dato un 51% di valutazione positiva ad ACM.
Fanalino di coda dei sindaci delle metropoli brasiliane, quello di San Paolo, Fernando Haddad (PT, partito dei lavoratori) con un misero 16%, segnale della crisi del PT nel Paese.


fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/bahia247/128671/ACM-Neto-%C3%A9-o-prefeito-mais-bem-avaliado-do-Brasil.htm

venerdì 12 dicembre 2014

Breve riflessione di un membro di una comunità di Salvador


dal blog Gli occhi scuri del Samba


Come accettare tanto dolore?
La riflessione di Claudio: cerco l'umano
Condivido qui pensieri scambiati con Claudio, che per anni è stato membro di una comunità di Salvador che aiuta le persone di strada e/o dipendenti da stupefacenti. Per anni ha condiviso la vita di tutti i giorni, assieme alla moglie, conosciuta in comunità, con persone non facili, per usare un eufemismo, a volte dovendo affrontare situazioni di crisi di astinenza degenerate in atti di violenza, anche se non nei suoi confronti. 
caravaggio flagella
Claudio è sicuramente un tipo "particolare", nell'aspetto (biondo, molto stempiato con i pochi capelli, che ha lasciato crescere raccolti in una coda, alto quasi 1 metro e 90 centimetri, ma con soli 60 kg di peso, vegetariano) e nel modo di fare, sempre calmissimo, silenzioso, lento nei movimenti, ma infaticabile nei lavori manuali, tanto di muratura quanto di lavorazione del legno. 
Di forte spiritualità cristiana, vissuta veramente nella costante preghiera interiore, trasmette alle persone con cui parla una pace e fa sentire a proprio agio; per questo tutti amano parlare e sfogarsi con lui.
Ebbene, ha condiviso con me un suo pensiero costante sul dolore.

Se lo combatti o le neghi perdi, se lo affronti puoi fare qualcosa
Si riferisce soprattutto al dolore autoinflitto dalle persone, oppure a quello verso i più indifesi. Inizialmente, la rabbia e il voler far giustizia non gli permetteva di trovar pace. Si sentiva l'avvocato dei poveri e la rabbia prevaleva, oltre ad un costante senso di allerta, pronto a scattare per le ingiustizie non appena si manifestassero.
Stava cadendo nella violenza, nel reclamare senza risolvere nulla.
Finchè...
...vinto dalla nausea lascia il lavoro di camionista nel sud del Brasile per dirigersi, mezzo in autostop e mezzo a piedi, verso il nord-est, terra di sua madre. Per caso conosce la comunità della Trinità e viene subito colpito dalla spiritualità al servizio del recupero dalla dipendenza dalle droghe. 
Qui, mette le sue competenze manuali al servizio degli altri.
Partecipando alla vita comunitaria, sente ripetere spesso di questo Dio che si umanizza, che condivide il dolore umano...
Un Dio umano prima di tutto, e non giustiziere.
Ma, allora, non è onnipotente?
Il concetto di onnipotenza, dice lui, viene dalla filosofia, non dal Vangelo, che dice che "Dio nessuno l'ha mai visto. Solo il Figlio", quindi le nostre speculazioni sono inutili.
Tuttavia il Dio del Vangelo è un Dio che si incontra negli uomini ("Ogni volta che farete una cosa a uno di questi piccoli, la farete a me"), un Dio che dona la vita, e che, incarnandosi, condivide il nostro universale desiderio di felicità.
Padre, Misericordioso, Buon Pastore.

Non c'è un perché. Ma fai ciò che puoi e incontrerai Dio
La mentalità di Dio non è la nostra. 
La Bibbia dice:

Potrà forse discutere con chi lo ha plasmato
un vaso fra altri vasi di argilla?
Dirà forse la creta al vasaio: «Che fai?»
oppure: «La tua opera non ha manichi»?
(Isaia 45,9) 

Cercare il Trascendente nella profondità e a partire dalla profondità dell'umano; e, proprio nella ferita del fratello, da noi condivisa scorgere una Presenza nascosta

Volontariato 2

Un'esperienza che può cambiare la tua visione del mondo

Se vieni a Salvador per un buon periodo di tempo, non mancare di uscire dal circuito turistico. 
Non chiudere gli occhi alla realtà vera.
Non accontentarti del mondo fittizio in cui vogliono relegare i turisti.

Se vuoi qualche idea, vedere una realtà di periferia, visitare un progetto sociale o partecipare attivamente come volontario, non esitare a contattarmi.

Qualche esempio
-Visitare un orfanotrofio per bambini e ragazzi vittime di violenza.

-Visitare un centro diurno per la socializzazione di persone di strada, con attività e dinamiche di gruppo realizzate da psicologi, assistenti sociali e volontari.

-Visitare una comunità che accoglie persone di strada e tossicodipendenti dentro una chiesa che era abbandonata, con la spiritualità come parte fondamentale del processo di recupero della salute e della dignità delle persone.
-Uscire la notte per incontrare il popolo di strada, che non ha casa e che, molto spesso, è caduto nella dipendenza dalla droga.

-Svolgere attività di strada (disegno, giochi vari) con bambino di quartieri popolari.

In sostanza, puoi incidere davvero sulla vita delle persone, di te che leggi e di quelli che potresti incontrare.



Ong Internazionali
Numerose sono le Ong internazionali, basta farsi un giro su internet, soprattutto nell'educazione con bambini delle favelas; molte di queste richiedono un contributo per poter essere volontari, oppure specifiche competenze in ambito educativo o sanitario, principalmente.

Ong locali
Ma esistono anche numerose associazioni o organizzazioni senza scopo di lucro a livello locale che, avendo meno entrate di una Ong internazionale, sono molto più ben disposte ad accogliere volontari, anche con poca esperienza.

Per quanto tempo e quante ore settimanali?
E' fondamentale rispondere a queste domande; pensiamo per esempio a chi fa volontariato con i bambini: si instaurerà presto un rapporto profondo, soprattutto se questi, per esperienze già vissute, sono emotivamente fragili e bisognosi di figure di riferimento adulte che svolgano la funzione di genitori magari assenti.






Conoscere il Brasile durante il carnevale? Dipende...



Non è mai troppo presto per prepararsi al carnevale, così cercherò qui di rispondere ad una domanda che molti miei amici che non sono mai stati in Brasile mi hanno sempre posto:
"Il carnevale è una buona occasione per conoscere il Brasile?"

Quale carnevale?
Il carnevale è festeggiato in ogni città brasiliana, ma non sono tutti uguali: ci sono quelli più famosi e caotici (Salvador de Bahia e Rio de Janeiro) e quelli alternativi, come quello di Olinda, città del Pernambuco di circa 400mila abitanti che nel solo carnevale ne accoglie circa un milione.

Le differenze in 3 esempi

1. Sambodromo (Rio de Janeiro, San Paolo, Porto Alegre, Manaus, Vitória, Florianopolis, Belém, Macapá...)

http://sgc.bernoulli.com.br/projetodeensino/2013-2-a-2/files/2013/08/9.jpg
Rio de Janeiro, fonte http://sgc.bernoulli.com.br

Il sambodromo è come uno stadio adibito al passaggio dei carri del carnevale, con tribune per il pubblico, che resta però separato dai carri.

2. Carnevale di strada (Salvador de Bahia)
ivetesangaloonline.blogspot.com.br 
Foto: Manu Dias/AGECOM
 Non c'è separazione fra pubblico e ballerini: tutti partecipano, per questo il carnevale di strada è da molti considerato il più democratico. Gli artisti stanno sul così detto trio elétrico, grande tir adibito al carnevale, con impianti di suono mostruosi. 
Attorno al trio, lo spazio adibito alle persone che hanno comprato la maglietta del bloco, ovvero il biglietto per poter seguire durante tutto il percorso il carro scelto e che si chiama . Questi, possono stare nello spazio circostante al carro, delimitato da delle corde rette dai cordeiros. È un modo per sentirsi un po' più protetti rispetto allo stare in strada "aperta", na pipoca, come si dice qui per chi va al carnevale e non compra nessuna maglietta, preferendo stare dove più gli va.
Se poi uno vuole sentirsi più protetto, può comprare il biglietto per il camarote, praticamente delle terrazze che danno sulla strada, a volte veri e propri locali, quasi discoteche, che includono nel prezzo (molto caro), birra a volontà.  
Nell'immagine sottostante un'immagine esplicativa del carnevale di strada


Pipoca salvador
fonte: http://www.supernovidades.com
3. Olinda
Relativamente più tranquillo, offre lo spettacolo dei caratteristici pupazzi di oltre 2 metri di altezza. Da molti considerato il più bello, negli ultimi anni ha visto un apprezzamento sempre maggiore anche da parte degli stranieri. 

http://www.tng.com.br/www/blog/wp-content/uploads/2013/01/brasil-carnaval-olinda-recife.jpg
http://www.tng.com.br/www/blog/wp-content/uploads/2013/01/brasil-carnaval-olinda-recife.jpg

Un'esperienza unica
Ho citato solo 3 città, ma ci sono tante altre alternative. Il punto che vorrei ricordare è che comunque il carnevale in grandi città è un'esperienza unica per l'energia che si respira, un misto di follia, pazzia, eccessi che mostrano un po' anche l'anima pazza e spensierata di un popolo inevitabilmente ottimista e festaiolo e che, anche qualche volta si lamenta, a fine giornata trova sempre il modo per sorridere alla vita.

Concludendo: te lo consiglio, ma...
Ma non pensare che il Brasile si riduca tutto al carnevale, né che il popolo brasiliano non pensi ad altro: la maggior parte dei miei amici brasiliani non partecipa al carnevale e, come molti, preferisce lasciare la città per andare in paesini più tranquilli. A Salvador, per esempio, migliaia di persone se ne vanno nell'isola di Itaparica, raggiungibile in meno di un'ora di nave. 

Le giuste precauzioni
Lo scrivo alla fine per non spaventare nessuno, ma è bene dirlo: occhi sempre aperti, se si in mezzo alla folla è normale che qualcuno "verifichi" se avete addosso cellulare o macchina fotografica; quindi o non le portate tutti i giorni, ma solo quando ve ne state un po' in disparte, oppure andate nel camarote.
Ma, almeno per un giorno, la pipoca è da provarsi!

Buon divertimento!